segunda-feira, 29 de abril de 2013

«Ocupação. O Ministério voltou a ter gente por dois dias», Jornal i - 29 Abril

«Palácio Silva Amado pertence a promotora que o quer transformar num hotel

conversa SALGANHADA - "CASAS" - 29 de abril às 20h no c.e.m

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a conversa Salganhada muda de casa e vai para o c.e.m com a presença de activistas da Habita e da PAH. a 'casa ocupada' (Palácio Silva Amadofoi re-desocupada pela mão da polícia (acompanhada do advogado do proprietário) ontem por volta das 14h.

domingo, 28 de abril de 2013

Vídeo: Campo Mártires da Pátria n° 1


Campo Mártires da Pátria n° 1 from Brand New Video on Vimeo.

Actividades suspensas

Um proprietário queixa-se, a PSP intervém, o Ministério encontra-se novamente entregue aos pombos.
Vimos desta forma agradecer toda a solidariedade que recebemos e dizer-vos que as actividades planeadas para esta semana ficam por agora suspensas até ser decidido um local para as mesmas. Mantenham-se atentas aos desenvolvimentos.

sábado, 27 de abril de 2013

«Grupo ocupa imóvel contra "especulação imobiliária"», Artigo Jornal O Público - 27 Abril

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últimas notícias: nova tentativa de despejo

últimas notícias:
13h30: advogados de ambas as partes trocam argumentos. Não há qualquer mandato ou ordem judicial.
13h00: está a polícia na casa com o advogado do proprietário. supostamente dizem que temos duas horas para desocupar, ou seja, até às 15h. TODAS AO MINISTÉRIO!

Tentativa de DESPEJO

Neste momento, a PSP encontra-se no MINISTÉRIO tentando despejar os ocupantes e retirar o equipamento sem mandato ou ordem judicial. Encontra-se também no local uma carrinha do corpo de intervenção. Pede-se a todas as pessoas disponíveis que se mobilizem para o local.

A Horta Jardim do Ministério - Domingo às 18h


O Palácio Silva Amado teve em tempos um jardim. Onde ontem as roseiras cresceriam minuciosamente aparadas, hoje medram luzernas e cardos, que entretanto foram tomando os escombros da ala demolida do Palácio.
No Domingo vamos passear por este jardim selvagem, reconhecer o que por lá cresce, entender que plantas se podem juntar e como. Algumas técnicas, como o nengo-dango, podem ser úteis e irão ser experimentadas.
Domingo 28 Abril
18H 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Neste momento está a POLÍCIA MUNICIPAL à porta da casa a tentar a sua sorte.


ÚLTIMA HORA: Findo o debate da UNIPOP, a Polícia Municipal (PM) dirigiu-se ao MINISTÉRIO e está neste preciso momento a tentar despejar o edifício. Já lhes foi explicado que a PSP já fez a sua vez há umas horas e que a descoordenação das forças repressivas e de defesa da propriedade privada não nos surpreende mas aborrece-nos. Afinal que forças da ordem se deverão dirigir aos ocupantes? Não será melhor chamar alguém mais qualificado tipo António Costa ou um Ministro qualquer.

ACTUALIZAÇÃO: Identificaram mais uns quantos e foram embora.

CONVERSA com ANSELM JAPPE >> amanhã, sábado (ALTERAÇÃO: PASSA PARA AS 17H)

Anselm Jappe (Bona, 1962) é um filósofo e ensaísta nascido na Alemanha, que deu esta semana várias conferências em Lisboa, entre o Teatro Maria Matos e Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, e aceitou o desafio dos ocupantes para uma conversa no MINISTÉRIO. Hoje vive entre França e Itália (onde ensina estética na Escola de Belas Artes de Frosinone) e tem três livros editados em Portugal pela Antígona, entre os quais As Aventuras da Mercadoria (2006) e Guy Debord (2008).

Aqui uma entrevista realizada por Alexandra Prado Coelho no PÚBLICO, no início desta semana.

OFICINA de SERIGRAFIA e STENCIL

Sábado, 27 de Abril às 16h
Traz a tua t-shirt, top, lenço, pano ou cuecas para imprimir!
Doação livre.



«Grupo ocupa antigo edifício do Ministério da Educação» - Artigo JN - 26 Abril

«Todas ao Ministério" é o repto lançado por um grupo de ativistas que ontem, dia 25 de Abril, ocuparam o Palácio Silva Amado, um edifício que durante o Estado Novo albergou o Ministério da Educação e que se encontra devoluto há vários anos.
Ainda que a ocupação tenha ocorrido durante as comemorações do 25 de abril, cerca de 20 pessoas já tinham invadido o imóvel, localizado no Campo Mártires da Pátria, dois dias antes, tendo arregaçado as mangas para limpar o amontoado de detritos que nos últimos anos se acumulou no edifício datado do séc. XVIII. O grupo prossegue com o trabalho de limpeza para transformar o espaço num local de cultura e debates cívicos.
Ao JN, alguns elementos do grupo garantiram que este é um movimento cívico heterogéneo, que com esta ocupação pretende lançar um alerta para o número de casas devolutas na cidade. Combater a especulação imobiliária e lutar por uma cidade com pessoas são alguns dos objetivos destes ativistas.

A PSP cumpriu a lei. O MINISTÉRIO continua ocupado.


BREVES: A rápida afluência de pessoas fez com que a PSP aceitasse cumprir a lei, acabando por abandonar o local. O palácio continua ocupado! Após várias e repetidas explicações sobre o enquadramento legal da ocupação de imóveis em Portugal, a PSP voltou a deixar entrar os ocupantes na casa e iniciou o expediente "normal" de identificação dos presentes e posterior contacto do proprietário.

Debate Unipop - Abril e Abrileiros


Em 2004, na passagem do 30.º aniversário do 25 de Abril, o slogan das comemorações oficiais, «Abril é Evolução», que suprimia a letra mais importante da Revolução, gerou o protesto generalizado contra aquilo que justamente se designava por revisionismo e, em certo sentido, por branqueamento do fascismo. A carga ideológica da substituição de Revolução por Evolução era por demais evidente. Não se tratava apenas, como então se afirmava, de uma bem-intencionada adaptação da memória de Abril aos tempos que passavam, mas de uma tentativa de reconstrução simbólica que passava pela remissão de palavras, símbolos, sons, imagens para um tempo histórico irremediavelmente ultrapassado.

Ora, essa ofensiva ideológica atingia o centro daquilo a que eventualmente poderíamos chamar a «cultura de Abril», ou o «abrilismo», ou seja, a reprodução de toda uma miríade de instrumentos simbólicos associados à afirmação e à comemoração da revolução – das canções de Zeca Afonso à poesia que ocupa a rua, de Vieira da Silva, passando pelo cravo na mão ou pelo chaimite que encabeça o desfile popular. Se é certo que o recurso a esses instrumentos foi ganhando um carácter essencialmente defensivo – a «defesa das conquistas de Abril» –, é também claro que reflete uma determinada visão do mundo, da ideia de revolução e da intervenção política.

Hoje, quase quatro décadas após a revolução, a distância geracional parece ter imposto a coexistência da «cultura de Abril» com um conjunto de outras referências políticas, culturais e simbólicas que, embora assumindo a Revolução de Abril na sua arqueologia, acabam por ter, tal como sucedia com o slogan de 2004 – em sentido oposto, é certo –, um papel de desconstrução dessa mesma cultura.

Para este debate convidámos:
Pedro Rodrigues (músico)
Joana Lopes (responsável pelo blog Entre as brumas da memória)
Hoje, às 18h, no Ministério

Palácio Silva Amado


«Palácio datado do séc. XVIII, traduz um exemplar de arquitectura residencial setecentista, que foi objecto de obras de alterações no séc. XX, após a sua aquisição pelo Estado em 1928. Integra o conjunto do Campo dos Mártires da Pátria, que está classificado como Imóvel de Interesse Público. Trata-se de um edifício de planta rectangular, cuja fachada posterior surge articulada com jardim. Por sua vez, a sua fachada principal simples, de grande harmonia e quase despojada de ornamentação, contrasta com o seu interior, em especial o átrio de entrada, o vestíbulo do andar nobre e a escadaria, que funcionam como espaços de aparato e exibem um tratamento decorativo de marcada erudição e requinte plástico: mármores lavrados, património azulejar, tectos de caixotões de madeira pintada, talha, pintura, espelhos, entre outros. No exterior, na sua fachada voltada para a Travessa do Torel, exibe um painel de azulejos da invocação de Nossa Senhora da Atalaia.»

Localização:
Campo dos Mártires da Pátria, 1-2; Travessa do Torel, 2-4; Rua Júlio de Andrade, 2A

Fonte:
http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/palacio-silva-amado

SUBVERTISING, conversa+técnicas+jantar


Numa estreita transmuggleana, o Exército de Dumbletore apresenta o seu primeiro evento público no próximo dia 27. Aproveitando o suporte de várias das nossas acções decidimos organizar uma conversa sobre subversão de publicidade. Qual é a função da publicidade na sociedade moderna? A sua subversão é legítima? Qual o paradigma pelo qual perspectivamos o espaço público? A publicidade é uma arma válida na nossa luta, ou um mecanismo capitalista contra o qual devemos lutar?
E porque a teoria não é nada sem a praxis, mostraremos também alguns métodos que já utilizámos, de forma a divulgá-los e difundi-los. Trocar cartazes no metro, vandalizar mupis, construir outdoors, aprender com os erros, partilhar a experiência.
No final há jantarada baratucha de benefit para o ED!

Sábado, 27 de Abril, 16H
Campo dos Mártires da Pátria, Nº1



A nossa morada


Campos Mártires da Pátria nº1 (ao lado da Faculdade de Medicina)



quinta-feira, 25 de abril de 2013

Todas ao ministério!


Hoje, 25 de Abril de 2013, o MINISTÉRIO encontra-se ocupado. Esperámos que Ministro e assessores saíssem, uma réstia de cordialidade. É saborosa a carcaça do poder, todo um ecossistema se foi erguendo logo que o Sr. Ministro fechou a porta. 'Dos vossos gabinetes faremos cabarets', dizia uma faixa numa das muitas manifestações que nos trouxe aqui. Quem sabe que mais faremos do seu gabinete, Sr. Ministro. Quanto valerá este palácio agora? quantos mais anos até aquele grande investidor estrangeiro finalmente aparecer, o tal hotel de 5 estrelas abrir as portas? Não temos a paciência dos proprietários. Como quem não tem, e precisa, quer, deseja, tomamos. Não é aceitável que ser dono de uma maçã caída seja mais importante que ter fome e querer comê-la. Lamentamos o incómodo, Sr. Ministro, mas esta maçã, da qual já se tinha esquecido, tem agora os nossos dentes marcados.
Todas ao ministério!

Panfleto - 25/4